domingo, 27 de setembro de 2015

Como a Dislexia e a Disgrafia interferem no processo de leitura e escrita
A leitura e escrita são fundamentais para a aprendizagem e que ambas envolve um processo complexo, como: a linguagem escrita as diversas memórias, a organização motora, assim como também a mental. Podemos dizer também que a leitura e escrita dependem da motivação, maturação neurológica, instrução e prática.
            Aprender a ler não é processo isolado, mas sim complexo, pois envolve diversas áreas do encéfalo. Quando a criança realiza essa atividade, ela processa informações auditivas, visuais, fala concentração, identificação das letras (giro frontal inferior, parietotemporal e occipitotemporal).
            Sabemos que ler e escrever são atividades fundamentais para vida escolar, quando esse processo apresenta alguma falha, devemos ficar atento, pois elas podem ocorrer de diversas maneiras, acompanhadas pedagógico, emocional e principalmente o neurológico.
            Dislexia se caracteriza pelo comprometimento de desenvolvimento de habilidade de palavras e compreensão da leitura (DSM-IV). Diferente do que muitos pensam a dislexia é um distúrbio neurológico que muitas vezes é diagnosticada em pessoas adultas e crianças com potencial intelectual normal.
            A dislexia interfere na escrita e na leitura, existem várias pessoas que são disléxicas e tem uma vida normal, pois o tratamento é educacional (reeducação da linguagem escrita), mas o diagnóstico é clínico.
A Disgrafia está associada ao grafomotora (parte motora da escrita) e crianças com intelectual normal pode apresentar essa dificuldade, pois é um transtorno que atinge somente a escrita, ela é caracterizada conforme (DSM-IV) das seguintes maneiras: erros de pontuação (excessivo), erros de ortografia e gramaticais. Muitas vezes também rotulada como letra feia, porém ela sozinha pode trazer grandes danos ao processo de leitura e escrita da criança, porque ela vem acompanhada de alguns fatores associados, por exemplo: dificuldades na lateralidade (funções perceptivas motoras), dificuldade extrema na transferência da letra caixa alta para a letra da letra cursiva (manuscrita), dificuldade em pegar o lápis, além disso, existem muitos casos de disgrafia com letras grandes, ou pequenas demais, quando utilizamos diversas maneiras para melhorar a letra da criança, e não obtivemos resultados devem sim ser investigadas as causas.
            Por esse motivo quando uma criança apresenta alguma falha no inicio de sua alfabetização tanto na leitura como na escrita, devemos verificar as origens desse acontecimento, para que não ocorra marginalização ou até mesmo a desmotivação pela busca do conhecimento, pois não podemos esquecer que um dos mais famosos gênios da nossa história Albert Einstein era disléxico, ele sofreu no início de sua vida acadêmica, não vamos cometer esses erros que podem trazer grandes prejuízos para o nosso futuro, vamos refletir se Einstein fosse estimulado desde criança imagina o quanto mais ele teria feito. “Quando leio, somente escuto o que estou lendo e sou incapaz de lembrar da imagem visual da palavra escrita” (Albert Einstein)




Sou apaixonada pela educação, amo de coração minha profissão, porém acredito que aprendizagem não acontece somente de uma maneira. A pedagogia deve estar conectada com a neurociência, psicopedagogia, psicologia, neuropsicologia e todas as ciências que auxiliam o processo de aprendizagem, porém devemos aprender a filtrar algumas informações, só uma ciência não vai funcionar, mas sim um trabalho em conjunto com todas elas e principalmente com os professores.
Galera ser professor é viver com adrenalina 24 horas, só que realmente encara uma sala de aula, sabe como a educação se encontra atualmente!
Minha sala preferida, onde eu me dedico aos estudos!!












terça-feira, 18 de agosto de 2015

http://www.jornaldecolombo.com.br/index.php/opiniao/item/12344-compreendendo-espectro-autista-tea

Medicações e aprendizagem

            O uso de medicações vem aumentando cada vez mais na sociedade, porém devemos ficar atentos, pois existem medicamentos que interferem diretamente na aprendizagem, e quando há essa interferência existem estratégias que devem ser utilizadas tanto na criança, como no adolescente e adulto, além das medicações podemos utilizar outras formas de terapias pois  e multiterapia(psicologia,pedagogia,neurologia,psicopedagogia,psquiatria,psicomotricidade,musicaterapia,fono)é ferramenta indispensável para compreendermos o processo de aprender além de auxiliar todo o tratamento.

Quando utilizamos algum medicamento sempre devemos ficar de olho porque se utilizarmos outro medicamento em seguida pode acontecer uma interação medicamentosa, essa interação nada mais é que um medicamento (droga) interfere na atuação de outro medicamento (droga) essa simples combinação dá origem a diversos resultados podendo assim potencializar uma droga ou outra. Devemos esperar em torno de 60 minutos para ingerir, pois o medicamento leva em torno de 20 minutos só no estômago, e para finalizar todo o processo leva em torno de 1 hora, por esse motivo devemos fazer um intervalo de medicamentopara não ocorrer uma interação medicamentosa.No caso da Vodka (álcool) que também é uma droga, se ingerimos em seguida qualquer medicação acontece uma interação medicamentosa,exemplo: no casoRivotril que é um tranquilizante o individuo pode potencializar o efeito do medicamento causando assim danos a sua saúde.

Em geral os antidepressivos tricíclicos são utilizados para melhorar do humor, porém eles trazem efeitos adversos para aprendizagem como: no inicio do tratamento sedação e sonolência. Depois de um tempo agitação, insônia, tremores nas mãos e dificuldade na concentração, todos esses fatores interferem no processo de aprendizagem.

O metilfenidato (Ritalina Ritalina La, Concerta) possuem efeitos em curto prazo e longo prazo. Esses efeitos interferem naaprendizagem, dois exemplos: insônia, ansiedade, pesadelo, choro, tristeza, falta de apetite, euforia, desinteresse entre outros.O processo de aprendizagem é cognitivo é a memória e fundamental para que isso aconteça, uma criança que sofre de insônia prejudica a sua memória.Uma criança que apresenta ansiedade e euforia não consegue se concentrar em algo que está realizando, a leitura é algo que exige atenção, concentração e calma (emocional), principalmente no período de alfabetização onde a criança está iniciando o processo de leitura e escrita.

O uso desses medicamentos: Fenitoina, Hidantoinas ou Carbamazepina é para controlar convulsões ebipolaridadepor esse motivo age diretamente no córtex motor. Causando assim perda de equilíbrio e coordenação motora e problemas com a memória. Lembrando que a memória de longo prazo é fundamental para armazenamento, sendo assim essa memória é fundamental para aprendizagem. Uso do medicamento Carbamazepina causa problemas com: memorização e atividades motoras “coordenação e equilíbrio”, porém existem estratégias pedagógicas entre elas:

·         Coordenação grossa: correr, bater palmas e saltar.

·         Coordenação fina: recortar, colar, massa de modelar, escrever/movimento de pinça epintar.

·         Brincadeiras/ atividades recreativas.

·         Trabalhar relação entre a leitura ”escrita” e a imagem.

·         Ditado recortado, e Leitura com gestos.

 

 

 

A história da Educação no Brasil e os fatores que influenciam para surgimento do Mobral e seu fracasso

Segundo Alves (2003) ”Lamento dizer isto: tive poucos mestres que admirasse”. Muitas vezes o professor é a referência para o aluno, pois ele que estimula autonomia, auto-estima e auxilia a  promover o desenvolvimento integral .

Mas educação nem sempre foi vista dessa forma ou maneira, os aspectos históricos da educação, nos refletem a educação que vive hoje, pois o homem e feito do tempo e se transforma com o tempo na sua vida pessoal e social e constrói a sua cultura.

O homem criou padrões de comportamentos e saberes, e educação é uma herança cultural. Nas sociedades tribais a educação ocorria da seguinte forma, a principal característica social era o animismo, o processo educacional ocorria inicialmente com cerimônias inicias ou ritos, por exemplo: na tribo indígena, para o menino passar para fase adulta ele deveria participar de um ritual, que sempre envolvia a dor a tortura e a lei. Esta forma de educação se passava de pai para filho e havia uma relação educativa para a sobrevivência da cultura. Esta educação era informal  se aprendia no dia- dia, não era intencional.

No tempo do feudalismo surge o absolutismo da igreja e a educação jesuíta, que tinha como objetivo propagar a fé. A sua ação pedagógica era a uniformização da educação, pois todos agiam iguais e eram totalmente dogmáticos. Essa educação tinha como objetivo atingir os índios e torná-los escravos, uma educação que negava toda história de povo.

Assim, começa a abordagem tradicional, que tem como objetivo a transmissão de conhecimentos através dos anos, um conteúdo totalmente especificado e negado a história de vida do homem, uma abordagem que considerava a criança como miniatura, negando assim a experiência de vida dela.

Nesta abordagem tradicional o aluno é considerado um receptor passivo, onde tudo que ele aprendeu fora de sala de aula não tem significado é a época da reprovação, pois só se aceitava a reprodução de sala de aula. O professor era detentor do conhecimento, autoritário  e não permitia o diálogo entre aluno e professor,pois considerava o aluno passivo e  tábua rasa. Os conhecimentos eram totalmente fragmentados onde não possui nenhuma significação para o aluno, pois não fazia relação com o dia-dia do aluno e aprendizagem se tornava algo mnemônico, onde somente valorizava a memória.

Com esta prática pedagógica ocorreu muitas repetência e evasão escolar, pois os alunos tinham pouco estímulo para aprendizagem. Isto afetou o processo de alfabetização no Brasil, pois na década de 70 cria –se o primeiro supletivo que se chamava Mobral, este movimento escolar comete o mesmo erro da escola tradicional, nega a experiência de vida do aluno. Surge então o primeiro autor progressista Paulo Freire que valoriza a leitura de mundo do aluno, pois ensinar não é só fazer o aluno decorar, mas sim ampliar o seu contexto.

 

 

 

 Os eventos químicos e fisiológicos estão á todo momento presente no processo de aprendizagem

O termo aprendizagem corresponde o desenvolvimento do ato de aprender e as modificações neurais. Fazendo um olhar pedagógico é a habilidade e capacidade de assimilar algo novo e tornando assim significativo.

Todo o processo do desenvolvimento da aprendizagem acontece no Sistema Nervoso Central, pois esse processo também corresponde á ampliação do conhecimento familiar para o conhecimento formal.

Sabemos que aprendizagem se processa no Sistema Nervoso central (SNC), para compreendermos o funcionamento do SNC é necessário conhecer as formas e os níveis que ele se apresenta, desde o nível anatômico, histológico, celular e bioquímico.

Assim podemos concluir SNC deve ser visto de um modo multinivel sem nenhuma hierarquia, pois o processo da aprendizagem ocorre em vários níveis se tronando algo complexo. Então não podemos nos prender somente nos dados macroscópicos no momento da aprendizagem.

A histologia nos mostra, por exemplo, as duas células nervosas fundamentais para o ato de aprender o neurônio e o gliócito (gliais) ambas são responsáveis para o desenvolvimento da aprendizagem. Hoje sabemos que atualmente possuímos 100 bilhões de neurônios, cada um com diferentes funções e formatos, além disso, os neurônios possuem uma atividade especial a capacidade de aprender, cada neurônio realiza 60 mil sinapses e conexões, exemplo: cada conexão recebe 100 mil impulsos por segundo.

Os neurônios se comunicam através da neurotransmissão química e elétrica. A neurotransmissão química está conectada diretamente a aprendizagem já elétrica está relacionada ao desenvolvimento neuropsicomotor que interfere no aprender.

Podemos compreender assim que os eventos químicos e fisiológicos estão á todo momento presente no processo de aprendizagem.

As células gliais (gliócito) se modificam no momento que recebemos alguma informação nova, exemplo: no momento da alfabetização a crianças recebe vários estímulos e conceitos sobre a escrita e leitura, nesse exato momento acontece modificações nas células nervosas.

As células nervosas e o desenvolvimento do SNC e seus hemisférios começa acontecer na gestação e por várias etapas como: identidade neural, formação de circuitos neurais e mielinização.

Todas essas etapas se iniciam - se na gestação e são responsáveis diretamente na aprendizagem, exemplo: a mielinização é um tipo de gordura isolante, que não permite a perda de informações entre as células neurais. A mielinização inicia-se no quinto mês de gestação e finaliza- se depois dos 20 anos de idade, um fator que influência a mielinização é alimentação.   No processo de aprendizagem todo o SNC está envolvido, mas existem pontos fundamentais para a prática pedagógica, como os hemisférios cerebrais que está cem por cento interagindo na aprendizagem.

Cada hemisfério possui sua função, apesar disso não podemos esquecer que para compreender a aprendizagem necessitamos ver o SNC como modo multinivel que envolve a cognição.

As meninges também são estruturas que contribui para o processo de aprendizagem, elas que dão forma e sustentação para SNC. Há três tipos de meninges a dura - máter, aracnóides e pia- máter. A dura – máter é externa e mais espessa. Já pia- máter protege o cérebro, realiza a oxigenação celular e nutrição.

 

 

 

 

 

 O período gestacional é fundamental para o desenvolvimento da aprendizagem

A gestação é o primeiro passo para compreendermos alguns acontecimentos na vida de uma criança. Ela se dá início após a nidação (fixação da célula ovo na parede uterina), isso ocorre no máximo no sétimo dia após o ato sexual (concepção). Também é nesse período que se inicia a formação do Sistema Nervoso (responsável pela aprendizagem), na terceira semana o embrião tem por volta 1,4 mm de indício da formação Sistema nervoso, lembrando que a maioria das mulheres percebe que está grávidas somente após o atraso do ciclo menstrual esse fato acontece depois de quatro semanas. A partir dessa etapa começa o fechamento do tubo neural que no decorrer sofre dilatações e dá origem a formação do encéfalo.

Nos dias atuais médicos obstetraspassam para a mamãe tomar o ácido fólico que auxilia o fechamento do tubo neural, na prática auxilia a formação do encéfalo.

            O encéfalo é um conjunto diretamente ligado ao tronco cerebral, sistema límbico, cérebro e cerebelo.

O tronco cerebral áreas vitais como respiraçãoe ciclo do sono vigília,e está interligado a primeira unidade funcionalde Luria.

Bulbo é responsável pela pressão sanguínea, ritmo cardíaco, dor e respiração. A ponte a função dela é fazer ligação entre o cérebro e o cerebelo

Cerebelo: é responsável pelo equilíbrio, postura, coordenação motora, tônus muscular. Ele que é responsável pela escrita, e pode ser três partes: arquicerebelo corresponde ao equilíbrio e os movimentos dos olhos, o paleocerebelo é o tônus muscular, e o neocerebelo que representa o movimento fino e assimétrico, na prática pedagógica é a nossa letra cursiva. Quando essa área sofre alguma modificação ou dano pode aparecer dismetria,  e disdiacosinesia.

Sistema límbico: é um conjunto de estruturas responsáveis pela emoção e memória, é composto: amígdala, hipocampo, tálamo e hipotálamo.

Amigdala: é o identificador de medo e ansiedade.

Hipocampo: localização dasmemórias de longa duração.

Hipotálamo: Ajuda a liberar os hormônios,como também responsável pelatemperatura corporal. Bulbos olfatórios: faz parte do sistema límbico.

O cérebro é o órgão mais importante para aprendizageme também o mais bem evoluído do ser humano. Seu peso quando adulto é de 1,3 até1, 6 Kg, e nele que acontece todas as sinapses e por ele que passa todas as etapas da aprendizagem.

Ele é constituído de uma massa rica de neurônios e células gliais e dividido em dois grandes hemisférios.

 Os hemisférios cerebrais são dois pontos telencefálicos que se desenvolveram formando assim, o Hemisfério Esquerdo e o Direito.Hemisfério Esquerdo está relacionado: cálculos matemáticos, fala, escrita, compreensão linguística, relações espaciais qualitativas, leiturae a identificação de objetos, pessoas e animais.Hemisfério Direito e suas funções: compreensão da gramática normativa, reconhecimentos de categorias de objetos e pessoas, prosódia (pronuncia regular das palavras) e compreensão musical.

Podemos concluir que a gestação é um momento único para mamãe e seu bebê, por esse motivo deve ser fantástico e desejado além do fator neurológico também temos o emocional do desenvolvimento da criança futuramente.

 

Aspectos fundamentais para compreender uma criança com TDA-H (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) nos dias atuais

Nos dias atuais, vivemos em uma sociedade que se diz inclusiva, mais até onde essa realidade acontece. A inclusão não é algo muito fácil desde, a questão da instituição escolar até mesmo a social, emocional, pedagógica e familiar. Realmente têm muitos desafios, mas precisamos reeducar a nossa consciência e capacitar os nossos professores, mas também valorizar esses profissionais que encaram diariamente esse desafio.

            A criança com TDA-H (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), necessita de acompanhamento pedagógico um pouco mais especializado, isso não que dizer que ela não vai aprender, pelo contrário ela vai aprender e muito no tempo dela (desenvolvimento) e com o cuidado necessário tanto pedagógico como psicológico.

            TDA-H(Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade) é um transtorno classificado como neurobiológico, porém ainda não sabemos especificamente as causas. O diagnóstico do TDA-H é clinico e está baseado no questionário DSM-IV ou mais atual DSM 5 e deve ser realizado somente por psiquiatra, neurologista e neuropediatra.

 Segundo OMS o TDA-H afeta 5% da população mundial, é algo que deve ser levado muito a sério, não podemos fingir que ele não existe, pois essas crianças necessitam de apoio e compreensão e principalmente do tratamento correto.

Os profissionais que auxiliam no tratamento e na aprendizagem do TDA-H são: neurologistas, psiquiatras, fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos, psicopedagogos, neuropsicólogos, terapeutas ocupacionais e professores com especialização.

Hoje muitos professores estão trabalhando com crianças com TDA-H, sabemos que não é um trabalho fácil, mas precisamos buscar técnicas e soluções para esse desafio, temos que incluir essas crianças em um ambiente escolar “sala de aula”, não podemos simplesmente ignorar ou excluir, pois assim estaremos cometendo um terrível engano, pois muitas delas são extremamente inteligentes e todas extraordinárias.

Algumas dicas para auxiliar pessoas que convivem com crianças com TDA-H:

* Organização é fundamental, crie uma rotina diária para criança;

* Trabalhe bastante a questão de repetição (lembrando sempre das nossas redes neurais);

* Ensine a própria criança organizar o seu material escolar;

* Trabalhar muito a questão de regras e combinados;

* Muito cuidado para que a criança não seja o centro das atenções;

* Elogiar e confiar, mostrar para ela que é capaz;

* Estimule a leitura (pedir para que a criança leia em voz alta sempre que possível)

* Em sala de aula, o professor deve sempre avaliar a qualidade e não a quantidade;

* Trabalhar com antecedência o emocional da criança quando houver mudança de rotina.

Quando uma criança apresenta dois ou mais transtornos comportamentais, utilizamos o termo co-morbidades, esse acontecimento não é raro em crianças com TDAH.

Dentro das co- morbidades podemos: TOD, TC e TT.

TOD: Transtorno de oposição e desafio (desafiador), TC: Transtorno de conduta é menos frequente que o TOD em crianças com TDAH, porém pode acontecer. TT: Transtorno de tiques.

Cabe lembrar que todas as crianças têm o direito ao tratamento correto, e não pode sofrer nenhum o preconceito social, emocional ou pedagógico.

A neuroquímica da aprendizagem

O sistema nervoso está divido em: SNC (sistema nervoso central) e SNP (sistema nervoso periférico) são constituídos pela medula espinhal e pelo encéfalo. O SNP é constituído por vários gânglios nervosos, formando assim uma rede de nervos.

Hoje sabemos que o processo de aprendizagem ocorre no encéfalo lembrando ele que está ligado diretamente ao SNC (sistema nervoso central). Porém a aprendizagem não ocorre somente em uma determinada área, mas sim em diversos locais do encéfalo. Conforme os estudos da neurobiologia, a aprendizagem nada mais é que modificações neurais conhecida como Engrama (conexões de neurônios, sinapses e circuito neural).

A histologia nos mostra, por exemplo, as duas células nervosas fundamentais para o ato de aprender o neurônio e o gliócito (gliais) ambas são responsáveis para o desenvolvimento da aprendizagem. Hoje sabemos que atualmente possuímos 100 bilhões de neurônios, cada um com diferentes funções e formatos, além disso, os neurônios possuem uma atividade especial a capacidade de aprender, cada neurônio realiza 60 mil sinapses e conexões, exemplo: cada conexão recebe 100 mil impulsos por segundo.

Os neurônios se comunicam através das sinapses (neurotransmissão) químicas e elétricas. A neurotransmissão química está conectada diretamente a aprendizagem já elétrica está relacionada ao desenvolvimento neuropsicomotor que interfere no aprender.

As células gliais (gliócito) se modificam no momento que recebemos alguma informação nova, exemplo: no momento da alfabetização a crianças recebe vários estímulos e conceitos sobre a escrita e leitura, nesse exato momento acontece modificações nas células nervosas.

As modificações nas estruturas e funções de conexão neural estão dividas no sistema conhecido como Luria. Conforme neurologista Luria possuímos três unidades funcionais.

A primeira unidade funcional de Luria ou de vigília: è o botão de ligar (ação mental) e as alterações nessa primeira unidade causam desatenção. Essa unidade e localiza no tronco encefálico.

            A segunda unidade funcional de Luria é composta pelos lobos pariental occipital e temporal, corresponde à recepção e armazenamentos de informações. Ela também é subdividida em área: primária, secundária e terciária e se relacionam com audição, visão e tátil.

Área primária está ligada a visão, audição e área secundária. As secundárias são conectadas as primárias e também processam as informações recebidas. Já a terciária realizam trabalho multissensorial, onde se organiza o espaço, tempo, cálculo e a linguagem.

A terceira unidade funcional de Luria é constituída pelos lobos frontal e pré frontal corresponde atividade de planejamento.

            Lembrando que o encéfalo é um conjunto diretamente ligado ao tronco cerebral, sistema límbico, cérebro e cerebelo. Segundo Metring (2011) “... chamaremos de encéfalo tudo o que está dentro da caixa craniana, incluindo o cérebro.” O cérebro é o órgão mais importante para aprendizagem e também o mais bem evoluído do ser humano. Seu peso quando adulto é de 1,3 até 1,6 Kg, e nele que acontece todas as sinapses e por ele que passa todas as etapas da aprendizagem, ele é constituído de uma massa rica de neurônios e células gliais e dividido em dois grandes hemisférios. Podemos concluir que a aprendizagem é algo fantástico e complexo.

 

 

A influência da alimentação e afetividade no processo de aprendizagem

A aprendizagem faz parte do cotidiano de todas as pessoas, inclusive das crianças, isso significa que o ato de aprender envolve diversos fatores, como as estruturas neurais, formação anatômica, histológica, bioquímica, estímulo e também o emocional.

A alimentação e afetividade influenciam sim processo de aprendizagem, porém algumas vezes esquecemos. O mais triste é quanto pessoas que atuam na área de educação desde a Educação Infantil até mesmo no Ensino Fundamental I não possuem sensibilidade para esses pequenos detalhes, tais como: estímulos recebidos na primeira infância, alimentação, memória e afeto.

A)   Estímulo: Durante os primeiros quatro meses de vida o bebê deve sim receber estímulos, como se a consciência cognitiva tivesse aprendendo com o inconsciente, nesses meses em que os processos cerebrais estão se formando, o bebê precisa do maior número possível de estímulos e também deve passar por diversas experiências, contribuindo para novas aprendizagens.

B)   Existe um conjunto de memórias como: emocionais, auditivas, visuais, olfativas, visuais, cinestésica, ela age no Sistema Nervoso Centrala todo memento, até quando esquecemos algo estamos trabalhando com a nossa memória e contribuindo para o seu bom funcionamento e desempenho, pois é necessário e saudável que esqueçamos alguns momentos até mesmo de informações desnecessárias caso contrário poderíamos sofrer um surto psicótico. O seu grande papel na aprendizagem é fazer o registro das informações, existe a memória temporária e memória de trabalho que é responsável em tempo real. A consolidação da memória acontece no lobo temporal e no hipocampo, atuação dela nessas duas áreas facilita o reconhecimento das informações.

C)   Afeto: Afetividade uma palavra tão simples que faz toda a diferença para aprendizagem de uma criança, pois ela interliga todos os aspectos do desenvolvimento infantil, tais como o moral, emocional, físico intelectual e o cognitivo.  

D) Alguns nutrientes fundamentais para o desenvolvimento cerebral:

Vitaminas

Elas estão ligadas ao metabolismo celular. A falta de algumas vitaminas como o Complexo B pode trazer danos, como depressão, distúrbios neurológicos e cognitivos. A vitamina A está ligada ao pigmento visual e sua carência pode causar cegueira noturna, ela também está relacionada ao olfato, paladar e audição.

 O ferro é fundamental, pois a falta dele causa danos a nossa saúde, assim como na aprendizagem , exemplo: desatenção ansiedade, percepção espacial, irritabilidade e transtornos sociais.

O cobre e o zinco também fazem parte dos oligoelementos e sua carência trás alguns danos ao nosso cognitivo.

Proteínas: Atuam nos nossos neurotransmissores.

 Glicose: é nosso combustível para o cérebro.

Ácidos: auxiliam no desenvolvimento do sistema nervoso, em especial o ácido docosahexaenoico (DHA) está em certas áreas do cérebro. O ácido linolênico está presente no leite materno, é grande auxiliador contra os processos inflamatórios.

             Criar estratégias pedagógicas é importante, mas também cabem as pessoas que atuam na área de Educação e Aprendizagem não somente o professor, ficar mais atentos há esses pequenos detalhes, pois é através de uma expressão ou gesto da criança podemos conhecer o seu mundo.

 

 

domingo, 25 de janeiro de 2015


Saliza Costa Pedroso, Professora/Pedagoga/.
Esp.Neuropsicologia e aprendizagem
Cel: (41) 96647081
salipedroso@hotmail.com
http://professorasaliza.blogspot.com.
A aprendizagem e seus caminhos
A aprendizagem, faz parte do ser humano, e ela está presente na nossa vida, ou seja podemos aprender a vida inteira de diferentes formas e maneiras.
O processo de aprendizagem começa acontecer no momento da formação sistema nervoso central, em seguida, consequentemente o aprendizado escolar faz parte dessa história. 
Hoje compreendemos que o ato de aprender depende do sistema nervoso central, desde seus aspectos estruturais, anatômicos, como também os diferentes estilos de aprendizagem que estão diretamente ligados ao sistema nervoso central. Os estilos são:
a) Visual
Acontece por meio da observação, ativa mais o lobo occipital (visão). A criança com esse estilo de aprendizagem desenvolve habilidades como ler, fazer resumos e tem uma grande facilidade com mapas, além disso, sua ortografia é muito boa.
b) Auditivo
 Acontece por meio de explicações orais (córtex auditivo), a criança com esse estilo tem facilidade com as palavras, gosta de música, possui uma boa memória auditiva e tem facilidade em lembrar nomes. Utiliza com mais frenquencia  o hemisfério direito para  compreensão musical   e reconhecimento de pessoas. Porém essa criança pode apresentar dificuldades ortográficas.
c) Cinestésico
 A aprendizagem acontece por meio de atividades físicas e manipulação, são geralmente
curiosos, lembram as impressões gerais e não os detalhes.
 A criança com esse estilo tem tendência erros em relação á ortografia. As explicações com recursos visuais e auditivos não despertam nenhum interesse á ela.
   Apesar dos estilos existem crianças que desenvolvem o visual, auditivo e cinestésico, ou somente dois dos três estilos, cada criança tem o seu, e todos os estilos de aprendizagem estão diretamente ligado ao sistema nervoso central.
O outro exemplo que nos mostra que SNC é responsável pela aprendizagem é processo alfabetização que acontece em duas áreas primordiais, a primeira área de Broca (produção da fala articulada) que está localizada no lobo frontal a segunda área de Wernicke (compreensão da fala)  se localiza no lobo temporal, além disso a alfabetização está associada ao visual, auditivo, parietal e a escrita que esta interligada ao cerebelo .  
As etapas cognitivas também interferem na aprendizagem.
a) Percepção: recebe a informação fornecendo o significado.
b) Memória: registra essa informação. Existe a memória temporária e memória de trabalho que é responsável em tempo real. A consolidação da memória acontece no lobo temporal e no hipocampo, atuação dela nessas duas áreas facilita o reconhecimento das informações importantes.
c) Funções executivas: processa os elementos da informação, pois são habilidades que permitem o conjunto de ações voluntárias guiadas para metas intelectuais e emocionais. Essa função está  interligada ao córtex pré frontal, dependendo assim do amadurecimento e do estímulo que recebe, podemos dizer que esta  função esta ligada as estratégias pedagógicas para aprendizagem.
d) Funções expressivas: resposta.
Assim podemos concluir que a aprendizagem possui diversos caminhos e maneiras e que o cognitivo, afetivo e o motor interferem sim na aprendizagem juntamente com sistema nervoso central.
 Dislexia 
 Hoje sabemos que a leitura e escrita são fundamentais para a aprendizagem e que ambas envolve um processo complexo, como: a linguagem escrita as diversas memórias, a organização motora, assim como também a mental. Podemos dizer também que a leitura e escrita dependem da motivação, maturação neurológica, instrução e prática.
 Para compreendermos o processo da leitura devemos entender o conceito neural desse acontecimento.  a) Acontece o processo visual de toda a palavra. b) Ocorre o processamento ortográfico lexical (que envolve o córtex temporal, frontal e pariental,todos localizados nos hemisférios cerebrais). c) Acontecimento fonológico lexical ocorre no giro temporal, em seguida o sublexical e por último o processo semântico. Nesse processo participam as principais áreas anatômicas da linguagem: a) Área de Broca, área Brodmann que são responsáveis por o planejamento oral e motor da linguagem. b) Área de Wernicke que se localiza no lobo temporal (o lobo temporal é sensitivo e possui diversas funções:olfato, memória, social e as informações auditivas) . c) Lobo frontal realiza diversas funções entre elas: planejamento da fala “área de Broca”, controle de humor, movimento do corpo. Na criança esse lobo só completa a sua maturação por de seis e sete anos. d) Existem outros pontos importantes para escrita e leitura entre eles: circunvolução supramarginal (lobo pariental que é sensitivo). e) Fascículo arqueado que liga área de Broca e Wernicke. f) Circunvolução angular também conhecida como prega curva que á área 39 Brodmann.
 Aprender a ler não é processo isolado, mas sim complexo, pois envolve diversas áreas do encéfalo. Quando a criança realiza essa atividade, ela processa informações auditivas, visuais, fala concentração, identificação das letras (giro frontal inferior, parietotemporal e occipitotemporal).
 Sabemos que ler e escrever são atividades fundamentais para vida escolar, quando esse processo apresenta alguma falha, devemos ficar atento, pois elas podem ocorrer de diversas maneiras, acompanhadas pedagógico, emocional e principalmente o neurológico. Dentro da disfunção neurológica a mais comum é a dislexia. 
 Dislexia se caracteriza pelo comprometimento de desenvolvimento de habilidade de palavras e compreensão da leitura (DSM-IV). Diferente do que muitos pensam a dislexia é um distúrbio neurológico que muitas vezes é diagnosticada em pessoas adultas e crianças com potencial intelectual normal.
 A dislexia interfere na escrita e na leitura, existem várias pessoas que são disléxicas e tem uma vida normal, pois o tratamento é educacional (reeducação da linguagem escrita), mas o diagnóstico é clínico. 
 Por esse motivo quando uma criança apresenta alguma falha no inicio de sua alfabetização, devemos verificar as origens desse acontecimento, para que não ocorra marginalização ou até mesmo a desmotivação pela busca do conhecimento, pois um dos mais famosos gênios da nossa história Albert Einstein era disléxico, ele sofreu no início de sua vida acadêmica, não vamos cometer esses erros que podem trazer grandes prejuízos para o nosso futuro, vamos refletir se Einstein fosse estimulado desde criança imagina o quanto mais ele teria feito. “Quando leio, somente escuto o que estou lendo e sou incapaz de lembrar da imagem visual da palavra escrita” (Albert Einstein)
 A importância da estimulação do bebê para a aprendizagem
O cérebro é o órgão mais importante para aprendizagem e também o mais bem evoluído do ser humano. Seu peso quando adulto é de 1,3 até 1,6 Kg, e nele que acontece todas as sinapses e por ele que passa todas as etapas da aprendizagem.
Na primeira infância (zero a três anos) ainda os neurônios não estão ligados em rede, porém possuem esta habilidade. Conforme os estímulos que a criança recebe, começa acontecer á formação da primeira rede neural.
Esses estímulos devem acontecer no desenvolvimento motor conhecido como craniocaudal (ocorre de cima para baixo) exemplo: firmamento da cabeça, firmamento da cintura e o engatinhar, porém sempre ficar atentos e tomar os devidos cuidados para não machucar o bebê.
Desenvolvimento da linguagem acontece primeiramente com o choro da criança, depois desse momento encontramos algumas fases como os primeiros sons que geralmente é uma vogal conhecida como AAAA, nos meses seguintes o bebê já consegue falar (imitar) algumas sílabas e assim inicia a sua rede neural para a aprendizagem da fala. Estímulos fundamentais para essa etapa: músicas, conversas e a própria contação de história, lembrando que a curiosidade ingênua é fundamental para a aprendizagem. Durante os primeiros quatro meses de vida o bebê deve sim receber estímulos, como se a consciência cognitiva tivesse aprendendo com o inconsciente, nesses meses em que os processos cerebrais estão se formando, o bebê precisa do maior número possível de estímulos e também deve passar por diversas experiências, contribuindo para novas aprendizagens. 
A curiosidade é vital ao ser humano, pois somos curiosos por natureza. O bebê deseja explicar ambiente, um comportamento inato, pois tem necessidades cognitivas.
Não existe nada pior para criança do que o tédio, a ausência de estímulo gera inquietude, isso que dizer que a criança necessita de novas experiências. 
Esse tédio tortura as crianças, e não apenas as maiores que são capazes de falar, mas também os bebês. A curiosidade ingênua é vital assim como a liberdade de pesquisar, descobrir novas sensações e sentimentos para aprendizagem. 
O bebê descobre os movimentos e a mobilidade dos dedos, da mão, dos braços e das pernas, ele sente o toque, o frio e o calor. Essas novas experiências despertam interesse, ele estará feliz e a sua curiosidade aumentará cada vez mais.
As crianças muito aprendem depressa e acostuma-se às brincadeiras já conhecidas, rapidamente perdendo o interesse inicial. Não devemos somente dar à criança um brinquedo que logo conheça a cor e forma, devemos mostrar-lhe novas possibilidade de entretenimento com ele,
despertando a criatividade. Além disso, a curiosidade dever ser estimulada sempre, pois ela gera aprendizagem, diferente que muitas pessoas pensam quando somos bebê aprendemos com muita facilidade, pois estamos iniciando as nossas redes neurais, inclusive o gosto da leitura deve ser estimulada ainda quando bebê.

Saliza Costa Pedroso, Professora/Pedagoga/.
Esp.Neuropsicologia e aprendizagem

Cel: (41) 96647081
salipedroso@hotmail.com aprendizagemneuropsicologia@outlook.com
 Dificuldades que devem ser investigadas no primeiro ano do Ensino Fundamental I

Aprender a ler não é processo isolado, mas sim complexo, pois envolve diversas áreas do encéfalo. Quando a criança realiza essa atividade, ela processa informações auditivas, visuais, fala concentração, identificação das letras (giro frontal inferior, parietotemporal e occipitotemporal).
 Sabemos que ler e escrever são atividades fundamentais para vida escolar, quando esse processo apresenta alguma falha, devemos ficar atento, pois elas podem ocorrer de diversas maneiras, acompanhadas pedagógico, emocional e principalmente o neurológico. Dentro da disfunção neurológica a mais comum é a dislexia. 
 Dislexia se caracteriza pelo comprometimento de desenvolvimento de habilidade de palavras e compreensão da leitura (DSM-IV). Diferente do que muitos pensam a dislexia é um distúrbio neurológico que muitas vezes é diagnosticada em pessoas adultas e crianças com potencial intelectual normal.
 A dislexia interfere na escrita e na leitura, existem várias pessoas que são disléxicas e tem uma vida normal, pois o tratamento é educacional (reeducação da linguagem escrita), mas o diagnóstico é clínico. 
Dentro de Matemática encontramos: Acalculia é perde de executar raciocínio aritmético assim como também de resolver cálculos, ela é causada por lesões nos hemisférios cerebrais.
Discalculia é um distúrbio neurológico que afeta a nossa relação com os números e os conceitos matemáticos, apresentado dificuldades especificas. Essas aparecem de diversas maneiras: leitura de termos, símbolos, quantidades, números, comparação, compreensão de conceitos
matemáticos, execução de cálculos e operações numéricas.
As causas de dificuldade em relação à matemática podem ser:
a) Neurológica, dentro desse quadro podemos classificar: 1) Acalculia e discalculia.
(2) Epilepsia, TDAH, disfasia, dislexia, síndrome de Turner, síndrome do x frágil e também outras causas neurológicas.
b) A não neurológica: fatores sociais, emocionais e escolares.
 Porém qualquer que seja a causa da dificuldade deve - se procurar ajuda especializada, nunca tirar conclusões precipitadas.
Também não podemos simplesmente fechar os olhos para as dificuldades de aprendizagem e querer tampar o sal com a peneira, elas existem e devem ser levadas a sério.

Conhecendo um pouco do TDA-H (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) 

Conforme OMS, o TDA-H afeta 5% da população mundial, é algo que deve ser levado muito a sério, não podemos fingir que ele não existe, pois essas crianças necessitam de apoio e compreensão e principalmente do tratamento correto.

              A criança com TDA-H (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), necessita de acompanhamento pedagógico um pouco mais especializado, isso não quer dizer que ela não vai aprender, pelo contrário ela vai aprender e muito, porém no tempo dela e com os cuidados necessários tanto pedagógico como o psicológico. 

            TDA-H (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um transtorno classificado como neurobiológico, porém ainda não sabemos especificamente as causas. O diagnóstico do TDA-H é clinico e está baseado no questionário DSM-IV e deve ser realizado somente por psiquiatra, neurologista ou neuropediatra.

 Os profissionais que auxiliam no tratamento e na aprendizagem do TDA-H são: neurologistas, psiquiatras, fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos, psicopedagogos, neuropsicólogos, terapeutas ocupacionais e professores com especialização.

 Hoje muitos professores estão trabalhando com crianças com TDA-H, sabemos que não é um trabalho fácil, mas precisamos buscar técnicas e soluções para esse desafio, temos que incluir essas crianças em um ambiente escolar “sala de aula”, não podemos simplesmente ignorar ou excluir, pois assim estaremos cometendo um terrível engano, pois muitas delas são extremamente inteligentes e todas extraordinárias.

 Algumas dicas para auxiliar pessoas que convivem com crianças com TDA-H:

* Organização é fundamental, crie uma rotina diária para criança;

* Trabalhe bastante a questão de repetição (lembrando sempre das nossas redes neurais);

* Ensine a própria criança organizar o seu material escolar;

* Trabalhar muito a questão de regras e combinados;

* Muito cuidado para que a criança não seja o centro das atenções;

* Elogiar e confiar, mostrar para ela que é capaz;

* Reduza o período de televisão e computador, brinque mais com a criança;

* Deixar a criança auxiliar em algumas tarefas da casa e também em sala de aula (responsabilidade e confiança);

* Nunca fale palavras, como você é burro ou bobo;

* Estimule a leitura (pedir para que a criança leia em voz alta sempre que possível)

* Em sala de aula, o professor deve sempre avaliar a qualidade e não a quantidade;

* Reconheça sempre o esforço da criança;

* Trabalhe sempre as regras de conduta;

* Trabalhar com antecedência o emocional da criança quando houver mudança de rotina.

 Crianças com TDA-H são incríveis, ensinam muito sobre a vida, não deixe que o modismo crie um preconceito em você.

 

Saliza Costa Pedroso, Professora/Pedagoga/.
Esp.Neuropsicologia e aprendizagem
Cel: (41) 96647081
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