domingo, 27 de setembro de 2015

Como a Dislexia e a Disgrafia interferem no processo de leitura e escrita
A leitura e escrita são fundamentais para a aprendizagem e que ambas envolve um processo complexo, como: a linguagem escrita as diversas memórias, a organização motora, assim como também a mental. Podemos dizer também que a leitura e escrita dependem da motivação, maturação neurológica, instrução e prática.
            Aprender a ler não é processo isolado, mas sim complexo, pois envolve diversas áreas do encéfalo. Quando a criança realiza essa atividade, ela processa informações auditivas, visuais, fala concentração, identificação das letras (giro frontal inferior, parietotemporal e occipitotemporal).
            Sabemos que ler e escrever são atividades fundamentais para vida escolar, quando esse processo apresenta alguma falha, devemos ficar atento, pois elas podem ocorrer de diversas maneiras, acompanhadas pedagógico, emocional e principalmente o neurológico.
            Dislexia se caracteriza pelo comprometimento de desenvolvimento de habilidade de palavras e compreensão da leitura (DSM-IV). Diferente do que muitos pensam a dislexia é um distúrbio neurológico que muitas vezes é diagnosticada em pessoas adultas e crianças com potencial intelectual normal.
            A dislexia interfere na escrita e na leitura, existem várias pessoas que são disléxicas e tem uma vida normal, pois o tratamento é educacional (reeducação da linguagem escrita), mas o diagnóstico é clínico.
A Disgrafia está associada ao grafomotora (parte motora da escrita) e crianças com intelectual normal pode apresentar essa dificuldade, pois é um transtorno que atinge somente a escrita, ela é caracterizada conforme (DSM-IV) das seguintes maneiras: erros de pontuação (excessivo), erros de ortografia e gramaticais. Muitas vezes também rotulada como letra feia, porém ela sozinha pode trazer grandes danos ao processo de leitura e escrita da criança, porque ela vem acompanhada de alguns fatores associados, por exemplo: dificuldades na lateralidade (funções perceptivas motoras), dificuldade extrema na transferência da letra caixa alta para a letra da letra cursiva (manuscrita), dificuldade em pegar o lápis, além disso, existem muitos casos de disgrafia com letras grandes, ou pequenas demais, quando utilizamos diversas maneiras para melhorar a letra da criança, e não obtivemos resultados devem sim ser investigadas as causas.
            Por esse motivo quando uma criança apresenta alguma falha no inicio de sua alfabetização tanto na leitura como na escrita, devemos verificar as origens desse acontecimento, para que não ocorra marginalização ou até mesmo a desmotivação pela busca do conhecimento, pois não podemos esquecer que um dos mais famosos gênios da nossa história Albert Einstein era disléxico, ele sofreu no início de sua vida acadêmica, não vamos cometer esses erros que podem trazer grandes prejuízos para o nosso futuro, vamos refletir se Einstein fosse estimulado desde criança imagina o quanto mais ele teria feito. “Quando leio, somente escuto o que estou lendo e sou incapaz de lembrar da imagem visual da palavra escrita” (Albert Einstein)




Sou apaixonada pela educação, amo de coração minha profissão, porém acredito que aprendizagem não acontece somente de uma maneira. A pedagogia deve estar conectada com a neurociência, psicopedagogia, psicologia, neuropsicologia e todas as ciências que auxiliam o processo de aprendizagem, porém devemos aprender a filtrar algumas informações, só uma ciência não vai funcionar, mas sim um trabalho em conjunto com todas elas e principalmente com os professores.
Galera ser professor é viver com adrenalina 24 horas, só que realmente encara uma sala de aula, sabe como a educação se encontra atualmente!
Minha sala preferida, onde eu me dedico aos estudos!!