Como a Dislexia e a Disgrafia interferem
no processo de leitura e escrita
A
leitura e escrita são fundamentais para a aprendizagem e que ambas envolve um
processo complexo, como: a linguagem escrita as diversas memórias, a
organização motora, assim como também a mental. Podemos dizer também que a
leitura e escrita dependem da motivação, maturação neurológica, instrução e
prática.
Aprender a ler não é processo
isolado, mas sim complexo, pois envolve diversas áreas do encéfalo. Quando a
criança realiza essa atividade, ela processa informações auditivas, visuais,
fala concentração, identificação das letras (giro frontal inferior,
parietotemporal e occipitotemporal).
Sabemos que ler e escrever são
atividades fundamentais para vida escolar, quando esse processo apresenta
alguma falha, devemos ficar atento, pois elas podem ocorrer de diversas
maneiras, acompanhadas pedagógico, emocional e principalmente o neurológico.
Dislexia se caracteriza pelo
comprometimento de desenvolvimento de habilidade de palavras e compreensão da
leitura (DSM-IV). Diferente do que muitos pensam a dislexia é um distúrbio
neurológico que muitas vezes é diagnosticada em pessoas adultas e crianças com
potencial intelectual normal.
A dislexia interfere na escrita e na
leitura, existem várias pessoas que são disléxicas e tem uma vida normal, pois
o tratamento é educacional (reeducação da linguagem escrita), mas o diagnóstico
é clínico.
A
Disgrafia está associada ao grafomotora (parte motora da escrita) e crianças
com intelectual normal pode apresentar essa dificuldade, pois é um transtorno que
atinge somente a escrita, ela é caracterizada conforme (DSM-IV) das seguintes
maneiras: erros de pontuação (excessivo), erros de ortografia e gramaticais. Muitas
vezes também rotulada como letra feia, porém ela sozinha pode trazer grandes
danos ao processo de leitura e escrita da criança, porque ela vem acompanhada
de alguns fatores associados, por exemplo: dificuldades na lateralidade (funções
perceptivas motoras), dificuldade extrema na transferência da letra caixa alta
para a letra da letra cursiva (manuscrita), dificuldade em pegar o lápis, além
disso, existem muitos casos de disgrafia com letras grandes, ou pequenas
demais, quando utilizamos diversas maneiras para melhorar a letra da criança, e
não obtivemos resultados devem sim ser investigadas as causas.
Por esse motivo quando uma criança
apresenta alguma falha no inicio de sua alfabetização tanto na leitura como na
escrita, devemos verificar as origens desse acontecimento, para que não ocorra
marginalização ou até mesmo a desmotivação pela busca do conhecimento, pois não
podemos esquecer que um dos mais famosos gênios da nossa história Albert
Einstein era disléxico, ele sofreu no início de sua vida acadêmica, não vamos
cometer esses erros que podem trazer grandes prejuízos para o nosso futuro,
vamos refletir se Einstein fosse estimulado desde criança imagina o quanto mais
ele teria feito. “Quando leio, somente
escuto o que estou lendo e sou incapaz de lembrar da imagem visual da palavra
escrita” (Albert Einstein)
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