terça-feira, 13 de maio de 2014

O início da aprendizagem se dá na curiosidade do bebê
             O cérebro é o órgão mais importante para aprendizagem e também o mais bem evoluído do ser humano. Seu peso quando adulto é de 1,3 até 1,6 Kg, e nele que acontece todas as sinapses e por ele que passa todas as etapas da aprendizagem.
Na primeira infância (zero a três anos) ainda os neurônios não estão ligados em rede, porém possuem esta habilidade. Conforme os estímulos que a criança recebe, começa acontecer á formação da primeira rede neural.
            Durante os primeiros quatro meses de vida o bebê deve sim receber estímulos, como se a consciência cognitiva tivesse aprendendo com o inconsciente, nesses meses em que os processos cerebrais estão se formando, o bebê precisa do maior número possível de estímulos e também deve passar por diversas experiências, contribuindo para novas aprendizagens.
A curiosidade é vital ao ser humano, pois somos curiosos por natureza. O bebê deseja explicar ambiente, um comportamento inato, pois tem necessidades cognitivas.
Não existe nada pior para criança do que o tédio, a ausência de estímulo gera inquietude, isso que dizer que a criança necessita de novas experiências.
Esse tédio tortura as crianças, e não apenas as maiores que são capazes de falar, mas também os bebês. A curiosidade ingênua é vital assim como a liberdade de pesquisar, descobrir novas sensações e sentimentos para aprendizagem.
O bebê descobre os movimentos e a mobilidade dos dedos, da mão, dos braços e das pernas, ele sente o toque, o frio e o calor. Essas novas experiências despertam interesse, ele estará feliz e a sua curiosidade aumentará cada vez mais.
As crianças muito aprendem depressa e acostuma-se às brincadeiras já conhecidas,  rapidamente perdendo  o interesse inicial. Não devemos somente dar à criança um brinquedo que logo conheça a cor e forma, devemos mostrar-lhe novas possibilidade de entretenimento com ele, despertando a criatividade. Além disso, a curiosidade dever ser estimulada com outros objetos menos familiares, como por exemplo: panela, colher, pedaço de madeira, bola de pano, caixas, texturas diferentes, embalagens vazias, revistas, tintas, objetos que reproduzem sons diferentes, potes de plástico, terra, areia, cola, água, latas, tapa de panelas, retalhos de tecido, esponja, almofadas, garrafas plástica vazias, TNT, papelão, papel celofane colorido, rolos de papel toalha, tapete, colchão, livros, tintas, folhas de papel, tudo isso é gera novas descobertas para a criança.
Além disso, a curiosidade dever ser estimulada sempre, pois ela gera aprendizagem.

Saliza Costa Pedroso



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