sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

A plasticidade cerebral, afetividade e seus diversos caminhos que facilitam o processo de aprendizagem
A plasticidade vem sendo estuda desde final do século XIX, quando Ramon Y Cajal iniciou suas pesquisas e observações com cérebros lesados e de que forma acontecia reorganização neuronal, porém ainda nesse período de descobertas não se utilizava o termo plasticidade. Por volta de 1940 Konorski continuou as pesquisas anteriores sobre a reorganização neuronal, e nessa época nasce o termo plasticidade.
Um dos grandes desafios da neurociência nos dias atuais é a plasticidade cerebral e como ela auxilia no processo de aprendizagem.
            Hoje com os avanços e as novas descobertas da neurociência, compreendemos o cérebro de uma maneira mais ampla, desde a sua anatomia, química e suas funções.
Sabemos que a plasticidade representa a flexibilidade do cérebro e sua reorganização no sistema nervoso central, mas não somente quando ocorre uma lesão como se pensava no final do século XIX.
            A plasticidade está presente desde o início da formação do sistema nervoso central, quando ainda estamos se formando na barriga da mamãe, no momento da aprendizagem e também quando sofremos alguma lesão.
            No momento que estamos adquirindo novas experiências, as nossas redes neurais estão sofrendo modificações, e a plasticidade ali está presente com toda a sua flexibilidade, participando intensamente em todo o processo de uma nova aprendizagem não somente escolar, mas a cotidiana, exemplo: reabilitação motora.
            Apesar das novas descobertas e pesquisas, a plasticidade ainda é algo desafiador para a neurociência pode dizer que ela está presente durante a nossa vida e possui um grande papel na aprendizagem geral desde o engatinhar, ler, escrever, andar, pular, e falar.
            A plasticidade sem dúvida é algo fascinante que abre novos horizontes para o aprender em geral, assim como também a afetividade.
 A afetividade uma palavra tão simples que faz toda a diferença para aprendizagem de uma criança, pois ela interliga todos os aspectos do desenvolvimento infantil, tais como o moral, emocional, físico intelectual e o cognitivo.  
É importante refletir sobre a importância da afetividade para o desenvolvimento infantil, uma vez que é fundamental para as relações sociais da criança, pois através dela se manifestam sentimentos como: paixões, insatisfação, agrado, tristeza, alegria e conquistas, todos esses aspectos influenciam na socialização e no desenvolvimento físico, psicológico e intelectual da criança.
            A afetividade é fundamental para o desenvolvimento integral do ser humano, por esse motivo o professor não deve esquecer-se do seu papel na construção de uma sociedade melhor.
 A plasticidade e afetividade com certeza são ferramentas que auxiliam a trajetória da aprendizagem, ambas não podem sem dispensadas no ato de aprender.
Lembrando que a aprendizagem faz parte do cotidiano de todas as pessoas, inclusive das crianças.
Pode-se entender que o processo de aprendizagem é algo individual, porque acontece de diferentes maneiras e etapas. A aprendizagem conforme a neurobiologia, significa modificações nas redes neurais, isso quer dizer que o ato de aprender envolve diversos fatores, como as estruturas neurais desde sua formação anatômica, histológica, bioquímica e também a emocional

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