A plasticidade cerebral, afetividade e
seus diversos caminhos que facilitam o processo de aprendizagem
A
plasticidade vem sendo estuda desde final do século XIX, quando Ramon Y Cajal
iniciou suas pesquisas e observações com cérebros lesados e de que forma
acontecia reorganização neuronal, porém ainda nesse período de descobertas não
se utilizava o termo plasticidade. Por volta de 1940 Konorski continuou as
pesquisas anteriores sobre a reorganização neuronal, e nessa época nasce o
termo plasticidade.
Um
dos grandes desafios da neurociência nos dias atuais é a plasticidade cerebral
e como ela auxilia no processo de aprendizagem.
Hoje com os avanços e as novas
descobertas da neurociência, compreendemos o cérebro de uma maneira mais ampla,
desde a sua anatomia, química e suas funções.
Sabemos
que a plasticidade representa a flexibilidade do cérebro e sua reorganização no
sistema nervoso central, mas não somente quando ocorre uma lesão como se
pensava no final do século XIX.
A plasticidade está presente desde o
início da formação do sistema nervoso central, quando ainda estamos se formando
na barriga da mamãe, no momento da aprendizagem e também quando sofremos alguma
lesão.
No momento que estamos adquirindo
novas experiências, as nossas redes neurais estão sofrendo modificações, e a
plasticidade ali está presente com toda a sua flexibilidade, participando intensamente
em todo o processo de uma nova aprendizagem não somente escolar, mas a
cotidiana, exemplo: reabilitação motora.
Apesar das novas descobertas e
pesquisas, a plasticidade ainda é algo desafiador para a neurociência pode
dizer que ela está presente durante a nossa vida e possui um grande papel na
aprendizagem geral desde o engatinhar, ler, escrever, andar, pular, e falar.
A plasticidade sem dúvida é algo
fascinante que abre novos horizontes para o aprender em geral, assim como
também a afetividade.
A
afetividade uma palavra tão simples que faz toda a diferença para aprendizagem
de uma criança, pois ela interliga todos os aspectos do desenvolvimento
infantil, tais como o moral, emocional, físico intelectual e o cognitivo.
É importante
refletir sobre a importância da afetividade para o desenvolvimento infantil,
uma vez que é fundamental para as relações sociais da criança, pois através
dela se manifestam sentimentos como: paixões, insatisfação, agrado, tristeza,
alegria e conquistas, todos esses aspectos influenciam na socialização e no
desenvolvimento físico, psicológico e intelectual da criança.
A afetividade é fundamental para o
desenvolvimento integral do ser humano, por esse motivo o professor não deve
esquecer-se do seu papel na construção de uma sociedade melhor.
A plasticidade e afetividade com certeza são
ferramentas que auxiliam a trajetória da aprendizagem, ambas não podem sem dispensadas
no ato de aprender.
Lembrando que a aprendizagem faz parte
do cotidiano de todas as pessoas, inclusive das crianças.
Pode-se entender que
o processo de aprendizagem é algo individual, porque acontece de diferentes
maneiras e etapas. A aprendizagem conforme a neurobiologia, significa
modificações nas redes neurais, isso quer dizer que o ato de aprender envolve
diversos fatores, como as estruturas neurais desde sua formação anatômica,
histológica, bioquímica e também a emocional
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