terça-feira, 18 de agosto de 2015


Aspectos fundamentais para compreender uma criança com TDA-H (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) nos dias atuais

Nos dias atuais, vivemos em uma sociedade que se diz inclusiva, mais até onde essa realidade acontece. A inclusão não é algo muito fácil desde, a questão da instituição escolar até mesmo a social, emocional, pedagógica e familiar. Realmente têm muitos desafios, mas precisamos reeducar a nossa consciência e capacitar os nossos professores, mas também valorizar esses profissionais que encaram diariamente esse desafio.

            A criança com TDA-H (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), necessita de acompanhamento pedagógico um pouco mais especializado, isso não que dizer que ela não vai aprender, pelo contrário ela vai aprender e muito no tempo dela (desenvolvimento) e com o cuidado necessário tanto pedagógico como psicológico.

            TDA-H(Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade) é um transtorno classificado como neurobiológico, porém ainda não sabemos especificamente as causas. O diagnóstico do TDA-H é clinico e está baseado no questionário DSM-IV ou mais atual DSM 5 e deve ser realizado somente por psiquiatra, neurologista e neuropediatra.

 Segundo OMS o TDA-H afeta 5% da população mundial, é algo que deve ser levado muito a sério, não podemos fingir que ele não existe, pois essas crianças necessitam de apoio e compreensão e principalmente do tratamento correto.

Os profissionais que auxiliam no tratamento e na aprendizagem do TDA-H são: neurologistas, psiquiatras, fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos, psicopedagogos, neuropsicólogos, terapeutas ocupacionais e professores com especialização.

Hoje muitos professores estão trabalhando com crianças com TDA-H, sabemos que não é um trabalho fácil, mas precisamos buscar técnicas e soluções para esse desafio, temos que incluir essas crianças em um ambiente escolar “sala de aula”, não podemos simplesmente ignorar ou excluir, pois assim estaremos cometendo um terrível engano, pois muitas delas são extremamente inteligentes e todas extraordinárias.

Algumas dicas para auxiliar pessoas que convivem com crianças com TDA-H:

* Organização é fundamental, crie uma rotina diária para criança;

* Trabalhe bastante a questão de repetição (lembrando sempre das nossas redes neurais);

* Ensine a própria criança organizar o seu material escolar;

* Trabalhar muito a questão de regras e combinados;

* Muito cuidado para que a criança não seja o centro das atenções;

* Elogiar e confiar, mostrar para ela que é capaz;

* Estimule a leitura (pedir para que a criança leia em voz alta sempre que possível)

* Em sala de aula, o professor deve sempre avaliar a qualidade e não a quantidade;

* Trabalhar com antecedência o emocional da criança quando houver mudança de rotina.

Quando uma criança apresenta dois ou mais transtornos comportamentais, utilizamos o termo co-morbidades, esse acontecimento não é raro em crianças com TDAH.

Dentro das co- morbidades podemos: TOD, TC e TT.

TOD: Transtorno de oposição e desafio (desafiador), TC: Transtorno de conduta é menos frequente que o TOD em crianças com TDAH, porém pode acontecer. TT: Transtorno de tiques.

Cabe lembrar que todas as crianças têm o direito ao tratamento correto, e não pode sofrer nenhum o preconceito social, emocional ou pedagógico.

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